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Exercício de imaginação pra babacas

20set
Meus caros e minhas caras, o post de hoje é tão importante que criei até uma logo pra ele.
Estava eu tranquila e faceira pelo facebook quando dou de cara com uma postagem muito interessante do blog Literatortura.

Vou colar só o exercício aqui pra vocês lerem e mais importante ainda, compartilharem o post deles pra todos os seus amigos.

Ao homem que acredita ter “direito” em cantar uma mulher, basta o simples exercício de imaginação: 


1- feche os olhos (figuradamente, pfv) 

2- imagine um homem. daqueles grandes e fortes. 

3- imagine ele se aproximando de você (ou, lhe seguindo com os olhos) 

4- agora imagine ele sussurrando (ou gritando) “gostoso” “tesudo” “nossa, como você é lindo!” “vamo lá pra casa?” “dá uma mamadinha aqui” 

5- constrangido, você entra no ônibus. Não há assentos. 

6- outro homem. este suado e não tão forte, mas ainda maior do que você, lhe encoxa. 

7- ele coloca a mão na sua bunda. e antes de sair, aperta, pra deixar claro que esteve ali. 

8- você desce do ponto (contente por ter sido “cantado” -só que ao contrário). Já está escuro. Precisa caminhar mais 10 minutos até sua casa. O bar do Zeca, como sempre, estará aberto, cheio de bêbados. 

9- você vai para o outro lado da rua. Em vão. Eles também te cantam. Da mesma maneira que o número 4. 

10- um deles levanta da cadeira, saca o celular e, cambaleando, vai em tua direção. Você é um homem. “posso brigar com ele. Ele está bêbado”. Mas ele “só” quer tirar uma foto do seu belo traseiro. Você não vai negar, né? É um elogio… 

11- você chega em casa, toma banho, reclama do assédio com sua mulher. Ela diz “quem mandou vestir esse shorts e essa camiseta?!” 

12- você abre o computador e se depara com o artigo ‘Você é muito bonita’, de André Miranda, publicado no O Globo. 

13- qual sua reação?Enfim, entende o que toda mulher passa ao ter que suportar o “direito” do macho de canta-la ou continua acreditando que “(Às vezes) o gostosa é simplesmente um elogio bruto”? 

Fonte: http://literatortura.com/2013/09/homem-acredita-direito-cantar-mulher-basta-simples-exercicio-imaginacao/ 

Por quê eu to compartilhando esse texto do Gustavo Magnani aqui?

Quem é mulher, sabe. Quem é homem, já é muito mais difícil saber/entender. A maioria nem tenta, na verdade. “Poxa, se uma mulher na rua me chama de gato, gostoso, etc, por quê eu iria achar ruim? Deixa de ser frígida, aceita o elogio!” Aposto que vocês conhecem muitos que devem pensar assim, né? Afinal, por quê mulher ia se ofender ao ser chamada de gata, pedaço de mal caminho, etc por um estranho? Noss. Só que claro, existe também uma outra parcela dos homens que não entendem, mas não por mal. Esse texto serve pra eles também.

Vocês que acompanham o blog já estão familiarizados com o meu namorado Olhos Verdes que vez ou outra faz uma participação aqui. Pois bem, vou usar o exemplo dele pra explicar esse último caso.

No caso do Olhos Verdes, ele é genuinamente um doce de pessoa e por isso achava que esse tipo de situação na rua me deixava contente e orgulhosa da minha aparência, e dizia ser orgulhoso de ter uma namorada tão notada, sem a maldade de “aff, deixa de frescura” que muito cara tem. E eu falo sério, não é por estar apaixonada não, há.

Já havia tentado explicar antes mas ele visivelmente não compreendia completamente minha indignação. Já havia parado com a questão do orgulho quando falavam comigo porque eu disse que me deixava desconfortável, mas eu sabia que ele ainda não tinha entendido o motivo disso totalmente.

Felizmente, esse texto deu a ele a visão que todo homem precisa experimentar e agora ele não só entende como promete sempre me proteger. (mais que antes) Claro que não pra sair matando por aí, nem eu quero isso, mas sim pra entender que quando ocorre esse tipo de assédio na rua, isso machuca e envergonha a pessoa que ele ama, e isso já é motivo de indignação pra ele também.

Vocês homens, também tiveram essa súbita noção da verdade?

Infelizmente esses comportamentos nunca vão deixar de acontecer. Nunca. A humanidade tem o seu melhor lado e a sua escória. Por questão de ignorância, muito desse melhor lado tem sua parcela de escória quando assedia uma mulher na rua como se ela fosse um pedaço de carne e que fosse obrigada a receber o “elogio bruto”, do contrário estaria sendo mal-educada/esnobe/estúpida.

Tirinha do post do Literatortura

Quer elogiar uma mulher estranha? Ok. Elogie. Não assedie. Elogie, respeitando o espaço dela, entendendo que não é não, que elogiar é bem diferente de assediar, e vice-versa. Quer conhecê-la melhor? Puxe uma conversa agradável. Se ela responder, prossiga. Se ela visivelmente evitar o contato, esqueça. Respeito e bom-senso é o que falta a nossa sociedade, e nem só aos homens, como a muitas mulheres também, sendo ou não nesse parâmetro de avaliação.

Vai ter gente dando pitaco “SUELEN TU ACABOU DE DIZER QUE ELOGIAR NA RUA É ERRADO E MIMIMI DOUBLE STANDARDS” então eu vou explicar a diferença entre elogiar (sem aspas) e assediar com um caso meu na semana passada.

Estava eu em uma loja (prefiro não dizer o nome da franquia pra evitar dor de cabeça) comprando petisco pra cinema, sozinha, enquanto minhas companhias estavam em outro andar na fila pro filme. Procurava um biscoito que meu cunhado André pediu pra levar. Não achei, saquei o telefone pra discar o número dele e escuto de outra ilha de salgadinhos “Muito bonita sua tatuagem.”
Ergo a cabeça e procuro a fonte e acabou que era um funcionário da loja estocando uma das estantes com um colega. Quando identifiquei que era ele, ele sorriu simpaticamente pra mim.
Sorri simpática e rapidamente de volta e respondi “obrigada” e voltei minha atenção pro meu telefone. Nada demais.
Já com o celular na or
elha esperando meu cunhado atender, escuto a mesma voz “Tão bonita quanto a dona.”
Mais uma vez me virei, e mais uma vez agradeci simpaticamente e me afastei. Meu cunhado atendeu e falei com ele o que precisava.
Estava me dirigindo para o caixa ainda com o telefone na orelha enquanto me despedia do André, e passei pela ilha onde o funcionário ainda estava pra chegar na fila. Ao passar por ele já escuto uma entonação diferente.
“Me dá o número do seu telefone também, linda.”
Congelei por um milésimo de segundo. Me irritei. Senti o casal na minha frente virar um pouco pra me olhar, talvez pra ver minha reação. Constrangida, ignorei o funcionário e fingi que ainda estava falando ao celular e que nem tinha escutado, embora já não houvesse mais ninguém na linha havia pouco mais de um minuto.
Quando a fila andou e fiquei fora da visão dele, senti que já podia parar com a farsa do celular e guardei, esperando minha vez.
Pensam que acabou? Não.
Eu já seria a próxima a ser atendida. Só tinham dois (de 10) caixas abertos no entanto. Foi aí que ouvi mais uma vez a mesma voz, só que dessa vez, direcionada tanto pra mim (ele falava alto e bem do meu lado do outro lado da estante que separava os caixas do corredor) quanto pra outra pessoa.
“Fulano, acho que ta amontoando demais essa fila… Vou ali abrir outro caixa, ajuda o siclano com a ilha que eu já volto.”
Puta que o pariu, hein?
Sim, ele de fato deu a volta por fora da loja, parou no ponto no final dos caixas com o intuito de abrir o primeiro que visse. Ficava me encarando enquanto falava com o gerente, mas eu fingia que não via.
Senhores que estão lendo isso, devem pensar “puta cara chato hein? você deve ter ficado muito puta com ele nessa hora!” Antes fosse.
Numa situação que beira PERSEGUIÇÃO, a irritação evolui pra um misto de vergonha com medo. É, MEDO. Fiquei com medo de ter que lidar com aquele imbecil e ter que aturar ele ficar me olhando como um pedaço de carne bem de perto enquanto me via obrigada a deixar ele me atender num caixa.
Entenderam a linha tênue entre elogio e assédio?
Felizmente, o gerente não permitiu que o funcionário abrisse outro caixa e pediu que ele voltasse ao que tinha sido pedido pra fazer anteriormente. Soltei um graças a Deus por esse gerente mentalmente e vi pelo canto do olho o cara contestar um pouco, e em seguida voltar por onde veio, por alguns momentos ainda com os olhos em mim. Fui atendida por uma moça em seguida e saí em disparada da loja, quase correndo, achando que talvez ele ainda estivesse atrás de mim.

Dizer que minha tatuagem é bonita, e que eu sou tão bonita quanto ela, soou como um elogio sincero, legal. (Até porque minha tatuagem chama atenção de qualquer forma) E como um elogio, eu agradeci e segui adiante. Pedir meu telefone num tom de “vamo lá pra casan”… Péssimo.

“Ah mas você devia então ter se manifestado que não gostou pra ele parar de te incomodar, a culpa é tua uai, como o cara ia saber?”

Não, eu não precisaria ter me manifestado.
Quando uma mulher tem interesse, ela responde. Se com um elogio inofensivo eu apenas agradeci e saí de perto, como diabos isso pode soar como um “VEM ME CONQUISTAR”?

É preciso entender que mulher, é tão gente quanto homem, trans, gay, etc, TODO MUNDO É GENTE. Todo mundo merece respeito. Pra qualquer um, não quer dizer não e acabou discussão.

Só isso mesmo.
Quem tiver experiências que quiser partilhar também, só chegar.
E um recadinho pra você que constrange mulher/homem na rua a troco de SEI LÁ o que você acha que ganha:
Vá.á.merda. e vire gente.

Suelen Cosli

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  • Natália Reis (Neighty) janeiro 14, 2014

    Nossa já passei mtas vezes pelas mesmas situações. Seu texto é ótimo. Está de parabéns!

  • Suelen Suu outubro 5, 2013

    Isso ajudaria mesmo. Afinal só estando na pele pra entender, e é até compreensível ser tão dificil de entender porque nossa sociedade desde os primórdios até hoje continua sendo quase exclusivamente machista.

  • Suelen Suu outubro 5, 2013

    A tirinha é bem realista mesmo.

  • Suelen Suu outubro 5, 2013

    Todos lamentamos que somos obrigadas a passar por esse tipo de situação, ter que ficar fugindo, inventando atalhos, pra não passar pelo raio de visão desse tipo de gente. 🙁

  • Fernanda Passos setembro 30, 2013

    Concordo, elogiar é muito diferente de assediar. Todo mulher gosta de ouvir que está bonita, mas não precisa dizer isso de forma ofensiva.
    Outro dia eu estava na rua e o cara começou a gritar 'gostosa' de dentro do caminhão, e todos na rua ficaram olhando pra mim. Foi muito constrangedor.
    Graças a Deus nunca tive a experiência de ser assediada fisicamente, e espero nunca ter. Não sei qual seria minha reação.
    Acho que as mulheres tem uma certa parcela de culpa nessa história também. É fato que hoje em dia boa parte da mulherada não se dá ao respeito, e quando escuta besteira na rua fica rindo, responde, como se fosse lindo. O que faz uns marmanjos pensar que todas são assim.
    Todo homem deveria ficar na nossa pele pelo menos um dia, pegar ônibus lotado cheio de safado… Quem sabe assim algo mudaria.
    http://nuvensdecrepom.blogspot.com.br/

  • Gislei Brasil setembro 30, 2013

    Gente sem palavras, e a tirinha então, ao mesmo tempo que ri com as palavras tão explicitas rs, fiquei extremamente surpreso com um tópico, que relata a tipica realidade, do mundo caótico que vivemos.

    My Home ~> http://www.quasemeianoite.com

  • Ana Flávia Charra setembro 30, 2013

    Adorei sua opinião e concordo mais que plenamente. Parece que nenhuma mulher gosta, mas é inevitável. Séria bom se rolasse um respeito, sabe? Se a pessoa se tocasse que não está legal a atitude dela. Eu acabo ficando constrangida quando é comigo. O pior é que todos os dias indo e voltando da escola tem uns rapazes trabalhando em um lugar aqui perto que param e ficam comentando ou dizendo coisas que é bom nem repetir. Quando estou acompanhada já fico menos constrangida, pode ser comigo ou com a pessoa que está comigo (prefiro pensar assim, rs) mas quando estou sozinha eu quase corro pra sair de perto desses caras bem rápido! É como o cara da loja que você estava, se ele tivesse parado no “tão bonita quanto a dona” tudo bem, mas eles sempre tem que agir como se fossemos comida. Todo mundo deveria ler este post. Acho que todos teriam mais bom senso.

    Beijos e adorei, rs.
    Senhorita Juventude

  • Suelen Suu setembro 29, 2013

    AFF, essa confiança é o que mais me irrita! Ainda mais envolvendo toque, quem o marmanjo pensa que é? Sério, repito e repito o título do post!

    Obrigada pelo carinho florzinha <3

  • Suelen Suu setembro 29, 2013

    CREDO. /O
    Nossa na sua posição eu tinha ficado numa agonia tão grande!
    🙁

  • Suelen Suu setembro 29, 2013

    ah nem, cara x_x 15 anos? Pelo amor de Deus… E vai tentar explicar por quê um “elogio” BAIXA a auto-estima, eles não vão entender a não ser que estejam na nossa pele.

  • Suelen Suu setembro 29, 2013

    De longe dá até pra rir de desgosto mesmo, em outras situações já é mais tenso realmente.

  • Suelen Suu setembro 29, 2013

    :/ espero que essa tendência mude logo ~~

  • Sofia Miers setembro 23, 2013

    É realmente uma droga quando isso acontece. E como a Mayara (que comentou ali em cima) disse, também não sou lindeza mas pô, acontece com qualquer mulher. Não tem essa de estar vestindo mini-saia e tal… Eu estava a cara da zoeira sem limites (meio descabelada, camisetão, calça legging e tênis surrado) quando, alguns dias atrás, estava dentro do ônibus quando um cara velho perguntou pra mim se tava tudo bem e tal… respondi educadamente que sim, mas logo de cara fiquei com medo: segundos depois, ele me tocou no ombro e logo disse “pena que não temos mais tempo pra conversar, linda” TIPO ????????????????? e não parou por aí, até a hora dele descer, o cara continuou me enchendo a paciência (e olha que eu dei um chega pra lá ainda!!!!!!!!!!!).
    Infelizmente, essa é a nossa realidade. Espero ansiosamente o dia em que acontecimentos desse tipo parem de existir.

    Suu, nunca comentei aqui antes, mas eu adoro seu blog (e suas ilustrações! *-*) e acompanho sempre! <3
    O (não tão) fantástico mundo

  • Anônimo setembro 22, 2013

    Hmmm… Tem ideia de quem sou eu? Descreva um item da minha foto de perfil xD (ah tá, como se você fosse lembrar da foto de todo mundo que você viu no facebook) paosçkfpasodfka´sdfok

    “Zébucetisse” é ótimo, estou adicionando ao meu vocabulário! E eu tinha 13 anos na situação do estranho me chamando na rua e também estava de saia (é quase que um rito de iniciação na adolescência, infelizmente). Fico revoltada com esse tipo de coisa.

    Ah, no comentário eu esqueci de falar, mas, se tivesse sido comigo e o funcionário tivesse ido me atender, eu teria passado alguém na minha frente, fingiria que estava escolhendo algum novo produto naquelas prateleiras que dividem as filas do caixa (pq eu tenho uma ~~leve ideia~~ de que loja seja só pela descrição de atendimento e números de caixas abertos xD) e depois de pagar sairia correndo hahahahahahah

  • Tati Ferrari setembro 21, 2013

    Entendo perfeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeitamente o seu ocorrido, a gente tenta ser bacaninha com as pessoas e elas já acham que “Nossa, hoje eu tiro meu atraso”
    Esses dias, eu, linda feat quase dormindo em pé no metrô indo trabalhar, parei em frente a porta do trem porque já ia chegar a estação em que eu desço, pois bem
    Um cara acho que uns 18 anos mais velho que eu (nojo) ficava me encarando, eu senti ele me encarando então acabei olhando sabe? Não por querer, mas quando a gente ta sendo encarado sempre sente, ai eu levantei a cabeça e o pacato cidadão tava lá me comendo via pensamento.
    Pra ajudar o bendito tava bem na porta que eu ia passar, é nessas horas que eu acho que Deus fica lá no céu fazendo as pegadinha pra mim sabe
    Chegou minha estação e eu tive que passar do lado da coisa lá, e a coisa lá fez o favor de se aproximar do meu ouvido e sussurrar um “tchau” que fez o refluxo subir.
    Olha, não gostei moço, apaga

    Novembro Inconstante

  • Risa setembro 21, 2013

    aaah, odeio isso também simplesmente ! vou pra escola de bicicleta e ai a coisa fica séria, os homens de moto falta quebrar o pescoço e motoristas de carro também, me sinto muito constrangida. E pra constar tenho 15 anos, mas sou alta e pareço ter mais, enfim. Um dia no shopping estava lá eu , em uma livraria e bom de saia (não muito grande, pq n sou freira) e eu olhando livros lá , tinha um véi do meu lado que começou a me olhar de baixo pra cima e mostrar um sorrisinho de canto, e olhando pra minhas pernas, um véi !!!! nossa me senti muito mal ( e com nojo), sai dali correndo com medo dele uahuahuahua. Enfim, amei o texto e não sei você mais este tipo de “elogio” meio que baixa minha auto-estima , me sinto muito mal. beijos amo seu blog ! :)))

  • Mariana Ferrari setembro 21, 2013

    Af Su, eu morro de medo também. Quando é um “nossa novinha” ou um assobio ou qualquer coisa, À DISTÂNCIA E EM LOCAL PÚBLICO, eu passo, e rio sozinha da cara da pessoa. O foda é quando eu to num lugar menos movimentado e os cara fica falando isso, meu coração congela e eu não posso parar. E olha que sou eu, hein. Imagino o que uma menina com corpo legal não passa.
    É triste, mas é verdade, infelizmente.

    PS: eu teria morrido se passasse por isso ctg. E Luan se tivesse perto mataria.

    http://www.cafeinaaguda.blogspot.com

  • Anônimo setembro 21, 2013

    Simplesmente incrível, você conseguiu definir o que toda garota sente em uma situação dessas!
    Além do constrangimento em si, o medo… Acho ridículo que em pleno século 21 as mulheres não tenham o direito de andar com a cabeça erguida na rua…

  • Suelen Suu setembro 20, 2013

    E as frígidas somos nós por não aceitarmos o “elogio”! KKKKK sociedade me maaaata de rir!
    Espero também Karla, obrigada pelo apoio
    <3

  • Suelen Suu setembro 20, 2013

    Eu tenho uma leve idéia de quem você seja HAEUHAUEHA
    zébucetisse não tem idade, realmente. Quando tava com uns 11 pra 12 anos, subindo a rua um bêbado velho passou a mão na minha cintura quase me puxando pra ele. Uma criança cara. E vai dizer que a culpa é minha por estar usando saia?
    É fogo.

  • Suelen Suu setembro 20, 2013

    Isso é recorrente mesmo May. Já tentei, também inutilmente, desviar caminhos pra evitar o constrangimento, mas parece praga, tem em todo buraco do mundo. 🙁

  • Karla Cunha setembro 20, 2013

    Eu entendo o que você quer dizer e acho que qualquer mulher também. É completamente desagradável quando a nossa opinião ou vontade é reduzida a nada porque ~eles podem~ forçar a barra, ser grossos e a sociedade ainda lhes dar aquele tapinha nas costas de ~está tudo bem~.

    Espero que a repercussão desse assunto chegue cada vez mais longe, e atinja mais pessoas, viu!

    Muito bacana você compartilhar a sua experiência.

    Um beijo, adoro o blog!

    http://www.kvcomvoce.com

  • Anônimo setembro 20, 2013

    Primeiramente: QUE POST ASPDÁFOLÇSD,F´PSAKODF´SAOPK PERFEITO

    “Segundamente”: Adorei o seu post, o título da “série” (sério, isso é tão… Eu!) e o seu jeito de escrever.

    Mas agora falando sério, entendo exatamente o que é isso. Já aconteceu de uma vez, quando eu era mais nova, sair por aí e ouvir de “hey, docinho” nesse tom de “vamo lá pra casa”. Nem comento a idade que a pessoa deve ter, pq acho que já dá pra imaginar. E isso acontece até hoje.

    E os olhares? É de jovens até homens já de seus 50 anos (isso é ruim a qualquer idade, mas dependendo da idade do alvo de desejo do observador, tudo fica pior). É como balançar um pedaço de carne na frente de um animal (carnívoro) faminto.

    Ps: Vou ficar em anon mesmo, depois, se você quiser, eu venho aqui e digo quem sou eu (você já me viu por aí, faceira, no facebook)

  • Mayara Vasconcelos setembro 20, 2013

    Sei como vc se sentiu naquela fila. 🙁

    Concordo plenamente com tudo o que você disse. Não sou uma lindeza, mas sempre tem um engraçadinho para mexer comigo e se ele mexe no dia que estou de mal humor eu devolvo com um olhar de 'volta pro buraco de onde vc saiu, por favor'. Até na passarela da faculdade rola de um zé mexer, passo direto, abaixo a cabeça. Não tenho uma reação padrão, mas eu odeio isso. Odeio ter que passar por uma caminho mais longo para chegar ao meu destino, pq ali no meio do caminho rápido tem uma construção com uns caras que gritam mil vezes frases nada singelas.
    Ser mulher não é nada fácil quando estamos cercadas por homens das cavernas.

    =/