Atenção: Contém SPOILERS do filme.
Baba-baba-ba-dook-dook-dook
Eu não lembro quando comecei a gostar de filmes de terror. Mas sei que foi em algum momento quando, ainda criança, eu percebi que haviam coisas muito mais assustadoras do que fantasmas e gremlins: violência real e cotidiana. Afinal, hoje em dia (e desde sempre, se você parar pra analisar como na real o que mudou não foi a cota de violência gratuita mas sim a frequência com que a mesma é noticiada), uma pessoa pode perder a vida “de graça” só por se recusar a entregar o celular pra um assaltante num beco escuro, por exemplo. E até mesmo por entregar o aparelho de boa vontade, só porque o dito cujo estava com o “dedo nervoso” ou quem sabe porque estava tendo um dia ruim. Quem sabe?
É assustador como algo assim se tornou algo tão cotidiano que monstros e demônios se tornaram um símbolo universal de medo, por serem mais “raros” de serem noticiados e em sua maioria baseados em hoax. Claro, eu tenho um medo considerado “saudável” e esperado do desconhecido, como da possibilidade de ver ou ser afetado por quem já morreu ou de coisas que eu não posso ver, assim como você provavelmente também tem. Mas o medo irracional mesmo, eu tenho de gente.
Note que eu não falei “coisas que não existem”, falei coisas que não posso ver. Leia mais